10 Filmes Sobre Jesus que Marcaram a História
O cinema já produziu cerca de 500 filmes tendo Jesus Cristo como personagem principal, de acordo com sites especializados. O primeiro filme é um curta-metragem de 1897. Não existe nenhum fragmento deste filme, apenas uma notícia no The New York Times falando sobre a apresentação do filme.
Preparamos para vocês uma lista de 10 filmes sobre Jesus que marcaram a história.
10 - Vida e paixão de Jesus Cristo (1902-1905)
Um dos mais importantes e pioneiros filmes sacros que retratam a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. Tendo como influência as gravuras bíblicas de Gustave Doré, o diretor Ferdinand Zecca utiliza um sofisticado sistema de colorização na película, desenvolvido pela produtora francesa Pathé Frères. Lucien Nonguet também assina a direção do filme, que foi considerado um dos filmes mais longos para sua época. Gravado em 1902 é considerado um dos primeiros filmes sobre Jesus e teve sua estreia no Brasil no Ano de 1903.
09 - Da Manjedoura à Cruz (1912)
Da Manjedoura à Cruz ou Jesus de Nazaré é um filme americano filmado em 1912 na Palestina, que conta a história da vida de Jesus. Dirigido por Sidney Olcott, que atua no filme, a atriz e roteirista Gene Gauntier escreveu o roteiro e retratou a Virgem Maria. O filme recebeu excelentes críticas no momento de seu lançamento original e depois que o Vitagraph Studios adquiriu o Kalem, o reeditou em 1917.
De acordo com a Turner Classic Movies, o filme custou US $ 35.000 para ser produzido (aproximadamente entre US $ 1.600.000 e US $ 3.300.000 ajustados a 2018), e seus lucros chegaram a quase US $ 1 milhão (aproximadamente US $ 46.000.000 a US $ 95.000.000). É considera o filme mudo mais importante para lidar com a vida de Cristo. Em 1998, a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos considerou o filme "cultural, histórica ou esteticamente significativo" e selecionou-o para preservação no Registro Nacional de Filmes.
08 - O Rei dos reis (1927)
Esta excelente epopeia bíblica, produzida e dirigida pelo mestre Cecil B. DeMille, é uma mistura hábil de reverência espiritual e imaginação cinematográfica. Considerado por muitos críticos a melhor versão da vida de Cristo já produzida, o filme cobre os 33 anos vividos por Jesus Cristo, desde seu nascimento até a Crucificação, Ressureição e a Ascensão. Incluindo o relacionamento do Salvador com João, os 40 Dias no Deserto, a Escolha dos Apóstolos, o Sermão na Montanha, a Traição de Judas, a Páscoa e a sua Última Ceia.
O Rei dos Reis é um épico cheio de planos sequência, figuração realizada por milhares de pessoas, efeitos especiais para a época impressionantes, com uma pesquisa de arte e produção perfeita, tanto para os cenários quanto para o guarda-roupas, fiéis totalmente ao período e um elenco estrelar com grandes atores. Obra-prima incontestável de grande valor histórico e religioso.
07 - O Evangelho segundo São Mateus (1964)
Uma visão diferente da pregação e martírio de Jesus Cristo. Em vez do cordato pastor, um líder, que reivindica e se enfurece. A intenção de Pasolini era mostrar Jesus como um homem de seu tempo. Para isso, preferiu atores amadores ou pessoas do povo.
O filme reinventa a figura mítica do Cristo partindo dos diálogos tirados do Evangelho de Mateus, considerado o mais realista dos quatro. O Cristo de Pasolini é um homem severo e inflexível, "diz que não veio trazer a paz, mas a espada".
06 - A maior história de todos os tempos (1965)
Um filme magnífico, tratado com reverência, percepção artística e admirável comando" (New York Daily News), este glorioso épico é uma diversão inspiradora sobre a vida de Jesus de Nazaré, desde seu humilde nascimento, suas pregações, até sua crucificação e ressurreição.
Produzido com grandiosidade ao custo de US$ 20 milhões - uma quantia imensa na época - e com 5 indicações ao Oscar em 1965, este filme excepcional é absolutamente lindo. Agora completamente restaurado à sua qualidade cinematográfica com intervalo e abertura, esta é realmente A Maior História de Todos os Tempos.
05 – O Messias (1976)
O Messias foi praticamente o último filme de Rossellini, e seguramente o último dos que se integram no seu pessoalíssimo projeto de cinema. É uma "vida de Cristo" no oposto dos grandes espetáculos bíblicos hollywoodianos, recorrendo aos textos dos Evangelhos (sobretudo aos de São João e São Mateus) sem os adulterar. Mas com a preocupação de dar a ver, em simultâneo, o processo histórico em que Cristo aparece e intervém, e o seu enquadramento simbólico - por isso, como nota Thome, o filme se chama O MESSIAS: "trata-se do Judeu Jesus, o Messias, o Rei dos Reis com quem o povo judeu sonhava desde o êxodo do Egito".
04 - Jesus — A maior história de todos os tempos (1999)
A maior história de todos os tempos relata a vida de Jesus Cristo. Voltamos ao começo do milênio, época do seu nascimento, quando a humanidade conheceu o filho de Deus. Neste épico filme acompanhamos sua peregrinação, seu sermão no monte das oliveiras, a escolha dos doze apóstolos, a Última ceia, a crucificação e a ressurreição vividamente relatados.
É uma produção americana feita como série de TV em 1999, e dirigido por Roger Young. Foi gravado em Marrocos e Malta. Estrelado por Jeremy Sisto como Jesus, Jacqueline Bisset como sua mãe Maria, Debra Messing como Maria Madalena e Gary Oldman como Pôncio Pilatos.
Curiosidade, foi pedido para Gary Oldman fazer o papel de Satanás, mas ele não aceitou e pediu que lhe dessem outro personagem.
03 - O Filho de Deus (2014)
Filme dirigido por Christopher Spencer, produzido pela 20th Century Fox e baseado na minissérie The Bible — produzida por Mark Burnett e Roma Downey —. O filme contém cenas exibidas na série, bem como outras que não foram exibidas.
Vindo de uma pescaria fracassada, Pedro (Darwin Shaw) encontra Jesus Cristo (Diogo Morgado), que o convence a segui-lo. Logo Cristo reunirá 12 apóstolos que têm por missão espalhar seus ideais pela Terra. Entretanto, por mais que pregue o amor ao próximo e a compaixão, sua crescente popularidade desperta a ira de pessoas importantes de Jerusalém, que não desejam que o status quo seja alterado. A traição de um de seus apóstolos, Judas (Joe Wredden), faz com que Cristo seja capturado e levado a julgamento.
02 – Jesus de Nazaré (1977)
Produzido em 1977 como minissérie, e exibido com grande sucesso em vários países, "Jesus de Nazaré" tem duas grandes mentes por trás de sua produção: o diretor Franco Zefirelli, que empresta seu exuberante estilo visual à série, e Anthony Burgess, que colaborou com o roteiro.
Filmada em locação na Tunísia e no Marrocos, o que já contribui para as belas paisagens que parecem realmente ser de 2.000 anos atrás, a minissérie escalou competentes atores para seus respectivos papéis. Os coadjuvantes não-famosos se destacam: James Farentino faz um excelente Pedro, com olhos tristes, Ian McShane quase nos faz ter pena de Judas, com sua atuação contida e sincera, Michael York está excelente como um intenso João Batista e Yorgo Voyagis surge como um simpático José.
No âmbito das estrelas, temos Olivia Hussey como Maria, Anne Bancroft como Maria Madalena, e mais um monte de gente famosa: Laurence Olivier, James Earl Jones, Anthony Quinn, Donald Pleasence, etc…
Robert Powell, um ilustre desconhecido, pegou o complexo papel de Jesus. E ele o interpreta com a solenidade que o papel pede. Calmo, mas imponente.
O roteiro é interessante, no que tenta harmonizar os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) cronologicamente enquanto narra a vida de Jesus, e cria novos eventos, supostamente para levantar questões não abordadas pelos livros. E embora façam sentido de alguma forma e não sejam desrespeitosas, deve-se lembrar que no fim, não fazem parte dos eventos narrados na Bíblia.
Outra coisa interessante é que Zefirelli prefere uma abordagem mais natural de Jesus, e mesmo nas cenas dos milagres, não emprega efeitos especiais. É válido, mas com isso, deixa de fora grandes cenas, como Jesus caminhando na água, mudando água para vinho, os 40 dias no deserto, entre outras passagens interessantes.
01 – A Paixão de Cristo (2004)
Filme épico de 2004, dirigido por Mel Gibson e estrelado por Jim Caviezel como Jesus Cristo. Ele retrata a Paixão de Jesus, em grande medida de acordo com os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João do Novo Testamento. Inspira-se também sobre a Sexta-Feira das Dores, juntamente com outros escritos devocionais, como os atribuídos a mística e visionária Anna Catarina Emmerich, beata da Igreja Católica. Parte do filme foi inspirado no livro A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O filme abrange principalmente as 12 horas finais da vida de Jesus, começando com a agonia no jardim de Getsêmani, a insônia e agravo da Virgem Maria, mas terminando com uma breve descrição de sua ressurreição.
Flashbacks de Jesus como uma criança e como um jovem com sua mãe Maria, dando o Sermão da Montanha, ensinando aos Doze Apóstolos, e na Última Ceia são algumas das imagens retratadas. O diálogo é inteiramente reconstruído em aramaico e latim com legendas em vernáculo.
O filme tem sido muito controverso e recebeu críticas mistas, com alguns críticos que afirmam que a violência extrema no filme "obscurece a sua mensagem". Fontes católicas têm questionado a autenticidade do não-material bíblico baseado para o filme. O filme, no entanto, foi um grande sucesso comercial, arrecadando em excesso de $600 milhões durante seu lançamento. A Paixão de Cristo é a maior bilheteria de um filme restrito na história dos Estados Unidos, e o filme não feito em inglês de maior bilheteria de todos os tempos.